quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O fim de uma era, mas não de uma história.

Paco Garcia não é mais treinador do Mogi/Helbor. 


E por mais que isso fosse inevitável em algum momento, é estranho perceber que, de fato, esse dia chegou. O Mogi cresceu muito desde de sua volta ao cenário estadual e nacional do basquete. Montou bons times, atraiu torcida e mídia, conseguiu protagonizar jogos emocionantes (quem não se lembra do jogo 4 da série semifinal contra o Paschoalotto/Bauru no NBB7?) e se consolidou como uma equipe do alto escalão do basquete nacional, principalmente na última temporada. Paco fez parte de uma boa parte disso. E por isso deve ser lembrado como uma figura importante dentro desse processo, um exemplo a ser seguido.

Mas Paco se vai sem um gosto especial: um título. E o Mogi das Cruzes bateu muitas vezes na trave nos últimos anos: duas semifinais de NBB, uma final de Sul-Americana, uma final de Paulista... Um processo natural quando o sucesso está próximo: o quase. Eu torço para que o trabalho árduo do Paco e de todos os dirigentes e membros do time seja recompensado com um título, com a coroação de uma organização que, como poucas coisas no basquete brasileiro ultimamente, deu certo.

E assim segue o esporte. Ícones passam, ajudam na trajetória de um time e se vão... O trabalho, a história e o crescimento ficam. O basquete brasileiro perdeu hoje uma figura sensacional, mas ganhou ao longo de três anos um pouco da visão européia do basquetebol, que com certeza ajudará e muito no desenvolvimento não só do Mogi, mas da Liga como um todo.

Boa sorte ao Padovani, ao Mogi, ao Paco e ao basquete brasileiro.


Um abraço!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Respeito!

Semana passada fui pego de surpresa com a demissão do Guerrinha do comando do Paschoalotto/Bauru. Não só eu, mas a imensa maioria dos que acompanham o basquete, inclusive o próprio Guerra. Apesar de discordar dele em alguns pontos específicos durante um jogo ou outro, ninguém pode negar a qualidade dele como treinador. Ele comandou o Bauru nos títulos mais importantes de sua história e conseguiu manter a equipe jogando em alto nível em uma grande parte da temporada passada. Se ninguém nega tudo isso, qual o motivo de sua demissão?


No fundo, poucos sabem o que realmente aconteceu. E nem pretendo entrar nesse mérito aqui, pois entendo que mesmo injusta do ponto de vista citado acima, podem ter ocorridos diversos outros problemas dentro da instituição que justifique a demissão. Mesmo assim, entendo que todo o sucesso de Guerrinha ao longo de sua trajetória em Bauru deveria ser considerado pelos responsáveis. Poucas pessoas dentro do esporte em geral possuem grande identificação com um clube ou uma cidade, e Guerrinha tinha isso em Bauru. Ele também tinha o apoio, o prestígio e a competência para continuar guiando o time para novas conquistas. Me parece que Guerrinha não estava e nunca esteve desgastado à frente do Bauru.

Fica a torcida para que grandes trabalhos como o do Guerrinha no Bauru sejam recompensados com a oportunidade de continuar fazendo história em um esporte tão carente de ídolos em cenário nacional. E que por mais plausíveis que sejam os motivos para uma ruptura, que essa seja feita com respeito, digno de um ídolo, digno do Guerrinha.


Um abraço!


domingo, 25 de outubro de 2015

Bola para o alto!



Nada melhor do que cumprir uma promessa!

Então vamos lá. A ideia desse blog surgiu numa conversa com o Braz, que como um típico francano, também ama basquete. Queríamos um lugar pra escrever opiniões, visões, análises e tudo mais que vier na cabeça sobre basquete.

O espaço tá aqui, e vamos procurar sempre postar algo sobre as mais diversas competições desse esporte sensacional.


E pra começar com pé direito, a ótima lembrança do Jogo das Estrelas NBB/LBF 2015, quando tivemos a honra de pisar na quadra do Templo Sagrado do Basquete Nacional, o Pedrocão, e tirar essa foto ao lado da lenda Hélio Rubens!


Um abraço!