Semana passada fui pego de surpresa com a demissão do Guerrinha do comando do Paschoalotto/Bauru. Não só eu, mas a imensa maioria dos que acompanham o basquete, inclusive o próprio Guerra. Apesar de discordar dele em alguns pontos específicos durante um jogo ou outro, ninguém pode negar a qualidade dele como treinador. Ele comandou o Bauru nos títulos mais importantes de sua história e conseguiu manter a equipe jogando em alto nível em uma grande parte da temporada passada. Se ninguém nega tudo isso, qual o motivo de sua demissão?
No fundo, poucos sabem o que realmente aconteceu. E nem pretendo entrar nesse mérito aqui, pois entendo que mesmo injusta do ponto de vista citado acima, podem ter ocorridos diversos outros problemas dentro da instituição que justifique a demissão. Mesmo assim, entendo que todo o sucesso de Guerrinha ao longo de sua trajetória em Bauru deveria ser considerado pelos responsáveis. Poucas pessoas dentro do esporte em geral possuem grande identificação com um clube ou uma cidade, e Guerrinha tinha isso em Bauru. Ele também tinha o apoio, o prestígio e a competência para continuar guiando o time para novas conquistas. Me parece que Guerrinha não estava e nunca esteve desgastado à frente do Bauru.
Fica a torcida para que grandes trabalhos como o do Guerrinha no Bauru sejam recompensados com a oportunidade de continuar fazendo história em um esporte tão carente de ídolos em cenário nacional. E que por mais plausíveis que sejam os motivos para uma ruptura, que essa seja feita com respeito, digno de um ídolo, digno do Guerrinha.
Um abraço!
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