quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Vinte anos em quarenta minutos!

Olha, para um blog onde eu prometi escrever bastante, até que isso aqui tá bem parado. E não foi por falta de basquete nesse ano que se passou não. NBA, NBB, Paulista, LSB e LDA estão firmes e fortes. O problema foi o tempo e o ânimo mesmo. Acabei indo menos aos jogos, e acho muito mais legal acompanhar do ginásio, ver de perto os erros da arbitragem e a reação dos técnicos nos pedidos de tempo.

Mas olha, eu voltei a escrever por um bom motivo. O Mogi está na final da Paulista e quinta teremos a consagração após 20 anos ou a ansiedade de um jogo 3 repleto de suspense. Sobre o jogo 1 da série, lá no acanhado Ginásio Panela de Pressão, dá pra dizer que foi uma guerra - como já esperávamos - vencida nos detalhes pelo time do Alto Tietê. Um desses detalhes foi crucial e atende por marcação por zona.


O Mogi começou o jogo nervoso no ataque, precipitando e tomando bolas fáceis na defesa. Se passaram 3 minutos e meio de jogo e o placar assustava: Bauru 9-0 Mogi. Guerrinha pede tempo. Mais equilibrado no ataque, o time ganha fôlego, acerta a defesa e equilibra o jogo. E essa foi a tônica do jogo até os instantes finais. 


Mas e a marcação por zona?

Pois é. Pra falar de como essa estratégia deu certo, usarei como exemplo um jogador bauruense que costuma decidir: Jefferson Willian. Ele teve a liberdade de chutar DEZ bolas do perímetro. Não acertou nenhuma. A mais dura pra ele certamente foi a última, com 2.95 seg. no relógio, quando o camisa 11 do Bauru teve a liberdade de arremessar a bola da prorrogação. Parou no aro, pra sorte mogiana.


Para o jogo de quinta, que será outra guerra:


- Precisamos melhorar o nosso índice nos rebotes defensivos. Bauru aproveitou muito os pontos de segunda chance, mantendo o jogo equilibrado até o final;


- A nossa defesa tem que tomar um cuidado maior com bolas do perímetro, sobretudo em jogadas de fundo bola. Jefferson caiu livre para um arremesso equilibrado por um erro na troca entre Tyrone e Caio Torres;


- Precisamos manter a calma. O exemplo da final do ano passado está aí pra nos provar isso!


Quinta estarei no Hugão gritando muito pelo meu time, esperando um jogo técnico, aguerrido e pacífico dentro e fora das quatro linhas!


Que a sorte continue conosco e que 2016 seja o novo 1996!


(E fica a promessa de atualizar isso aqui decentemente!)



Um abraço!

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