Olha, eu adoro a música brasileira. Posso fazer um post só sobre os autores e cantores que ouço quase que diariamente. Mas calma, este ainda é um blog sobre basquete...
Hoje, quando li a notícia da suspensão da Confederação Brasileira de Basquete de competições organizadas pela FIBA (Federação Internacional de Basquete), tocava em meu fone de ouvido uma grande obra de Tim Maia e Ivan Lins: Formigueiro. Interpretei isso como mais que uma coincidência, mas como um sinal.
Avisem a CBB: a conta chegou!
Gente, a CBB se tornou uma verdadeira bagunça desde a primeira gestão do ex-presidente Grego. O maior episódio dessa desorganização foi o Campeonato Brasileiro de Basquete de 2006, que por entraves na justiça comum acabou sem campeão. Imaginem comigo agora a seguinte cena: você é patrocinador, investe em um esporte, disputa um campeonato e no fim não há um premiado. Você investiria novamente a sua marca em uma baderna dessa? Imagino que não.
Por sorte, após alguns anos de idas e voltas, houve a consolidação de uma Liga mantida e organizada pelos clubes, o que afastou a CBB do campeonato nacional e deu gás ao Novo Basquete Brasil.
Todavia, na tarde de ontem, o formigueiro da CBB recebeu a visita de um tamanduá. O motivo da visita? Problemas na gestão da entidade, no pagamento de dívidas e até na organização de campeonatos internacionais, como consta abaixo:
Só eu acho que o pessoal da FIBA poderia aprender a usar a ferramenta para justificar o texto?
Em sumo: a FIBA resolveu tomar uma atitude drástica em relação ao formigueiro sem dono que virou a CBB. Muito em parte pelo prejuízo que levou com a venda da vaga olímpica ao Brasil em 2016, nos jogos do Rio de Janeiro.
Quem perde com isso?
Em primeiro plano, os clubes brasileiros que disputariam a Liga das Américas 2017 (a Libertadores do basquete). Bauru Basket e CR Flamengo estão impedidos, até segunda ordem, de disputar a competição. Lembram da fuga de patrocinadores que evidenciei anteriormente? Pode acontecer novamente, com um grande álibi.
Em segundo plano, o Mogi das Cruzes, que disputa a final da Liga Sul-Americana de Basquete. Em caso de título, o time não poderá usufruir do maior prêmio da competição: a vaga na Liga das Américas.
Em um plano muito, mas muito superior aos dois citados, perde o basquete brasileiro, que já se vê atrasado em diversos pontos - estruturais, táticos e técnicos - em relação ao basquete internacional. Este tempo de 'molho' só tende a piorar as coisas, infelizmente!
Seleção nacional também é afetada com a suspensão.
Ah, fica o link aqui pra quem quiser ouvir a música que foi pano de fundo desse post!
Um abraço!
Nenhum comentário:
Postar um comentário